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Rede Petro-BC promove debate sobre Novos Negócios e Oportunidades no Mercado de Gás Natural

Foi realizado na quarta-feira, 19 de maio, Debate sobre Novos Negócios e Oportunidades no Mercado de Gás Natural. O evento contou com a participação de autoridades e representantes do setor de Óleo e Gás e promoveu reflexões sobre novas demandas, ações em andamento e novas perspectivas. Na abertura, Leonardo Dias, um dos coordenadores da Rede Petro-BC, fez um panorama sobre o trabalho realizado e o funcionamento da Rede. “É crescente o número de negócios entre os associados. Gerar informação qualificada também é um dos objetivos da Rede Petro-BC. Atualmente, temos 92 associados distribuídos no estado do Rio de Janeiro, com maior concentração na Bacia de Campos. O perfil dos associados são fornecedores qualificados de bens e serviços”, destacou Leonardo. O subsecretário de Óleo, Gás e Energia do Estado do Rio de Janeiro, Daniel Lamassa, participou do evento e pontuou que, de acordo com o documento do BNDES, até 2040 o país pode receber até 35 milhões de dólares na cadeia de Óleo e Gás. “Nosso objetivo é atrair mais empresas, mais demandas e conseguirmos aumentar mais esse valor. O Estado do Rio já é um hub energético, onde 66% da produção nacional de gás natural vem daqui. Algumas ações do governo através do GT de Gás Natural estão previstas, assim como a integração da oferta e demanda do Estado do Rio de Janeiro, atração de indústrias em Gás Natural e novos empreendimentos no Norte-Fluminense, na Região de Maricá e no Porto de Itaguaí. O Gás vai chegar e nós do Estado do Rio estamos correndo atrás para que ele fique aqui. Estamos de portas abertas para receber vocês. Podem trazer os problemas que estão acontecendo e sugestões”, disse Daniel Lamassa. Bruno Chevalier, Presidente da Marlim Sul, participou também do evento. “Se não tem demanda, não temos consumo e nem indústria. Nosso dever é aproveitar ao máximo essa janela de oportunidades. Há muita molécula de gás debaixo do oceano e da terra, não podemos demorar. Precisamos tentar aproveitar ao máximo as potencialidades do nosso país. A construção de Marlim Sul está avançada. Não é somente uma termoelétrica, temos que construir uma subestação, um gasoduto que se conecta a Cabiúnas. Macaé é uma cidade que dispõe de uma boa mão de obra qualificada, então não tivemos dificuldade. Temos previsão de participação no próximo leilão de energia, para ampliar nosso empreendimento, colocar outras unidades, temos potencial para expansão. A boa notícia é que não é um investimento único, nossa intenção é crescer. Vejo com bons olhos esse ciclo novo e temos que fazer o melhor uso possível”, finalizou Bruno Chevalier. O sócio fundador na Leal Cotrim Jansen Advogados, Márcio Leal, também fez uma apresentação no debate destacando o histórico do marco regulatório e a evolução que ocorreu ao longo dos anos, apontando o enorme potencial do gás e a necessidade de legislação específica sobre o tema. “Quero pontuar sobre a evolução do marco regulatório. Se olharmos para trás, vamos ver o quanto evoluímos. Em 2001 era uma realidade bastante distinta da que temos hoje. A ANP não ficou esperando uma nova Lei do Gás, mas foi implementando decretos e resoluções que foram possibilitando a implantação. Uma grande mudança no marco regulatório é a mudança do transporte, onde vai privilegiar a entrada de novos carregadores. Permitir que a construção de Gasodutos seja por cumprir os requisitos pela ANP, traz um incentivo para que a malha do Brasil seja ampliada. Houve uma evolução no regime dos contratos dos transportes de Gás, novos produtos foram ofertados no mercado, terminais GNL etc. Estamos em um processo de construção. Em breve, conseguiremos chegar no cenário ideal, mas alguns ajustes precisam ser feitos. Assim conseguiremos escoar essa produção de Gás e ampliar toda cadeia de fornecimento de bens e serviços”, disse Márcio Leal. O sênior advisor também da Leal Cotrim  Jansen Advogados, Rodrigo Otávio finalizou: “É uma honra estar aqui com a Rede Petro-BC. Essa Lei do Gás veio trazer segurança jurídica e equalização. A quebra dos gargalos e os investimentos na ponta das demandas são fundamentais. Penso que seria muito importante as iniciativas coordenadas pelos investimentos para diminuir os gargalos de infraestrutura, para que sejam feitos já, pois esse é o momento”. Além das apresentações, os participantes puderam tirar dúvidas e interagir com os palestrantes.