Diante da nova regra definida pela PETROBRAS sobre os pagamentos aos fornecedores de bens e serviços, dos contratos celebrados a partir de dezembro de 2020, o impacto que se estima devido à alteração do critério, é de afunilar ainda mais o combalido fluxo de caixa das empresas,
principalmente à luz do atual cenário econômico que se vive no Brasil e no mundo.
Onde antes, os pagamentos eram executados em até 30 dias após a emissão da nota fiscal, com a nova regra, as empresas devem esperar até 90 dias para receberem. A engrenagem foi afetada de tal modo, que a cadeia de fornecimento do óleo e gás sofrerá um grave revés, pois os pequenos serão impactados fortemente, não tendo como absorver os novos prazos de
pagamento.
Sem grande capacidade para suportar mais instabilidade na gestão diária das pequenas e médias empresas, apesar da PETROBRAS anunciar que esta regra não as atinge diretamente, em contratos diretos, de certo atingirá caso estas empresas sejam fornecedoras dos grandes contratos, que certamente vão aplicar-lhes o mesmo formato de pagamento e nesse caso, até o próprio setor de comércio local vai sentir fortemente.
“A REDE PETRO- BC entende os motivos da PETROBRAS ao querer ajustar a sua máquina interna, mas defende que neste momento o mais importante é manter os empregos e as empresas abertas até a economia ganhar corpo novamente, o que vai ao encontro à fala do Presidente da República na sua extrema preocupação com o cenário econômico a nível nacional”. Concluiu
Vitor Silva, Coordenador da Rede Petro-BC, que rematou ainda“…esperamos da PETROBRAS a compreensão necessária para enfrentarmos este momento de cabeça erguida”.