A Rede Petro-BC organizou o evento “Transição Energética e o impacto nos Projetos de Investimento de P&G”, que foi realizado online no último dia 27 de julho. O evento contou com a presença de representantes da Agência Nacional de Petróleo (ANP), da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e da Gerência de Petróleo, Gás e Naval da Firjan.
Na abertura, o representante da ANP, Alfredo Renault, destacou a importância do tema para a região. “A posição logística do Norte-Fluminense possibilita às empresas enxergarem o processo de transição energética como uma oportunidade. Tudo isso leva a uma customização regional cada vez maior, no sentido da geração de energia. O caminho que está sendo trilhado contempla essas 3 premissas: diversificação, descarbonização e a customização“.
“Transição energética não é apenas energia. Quando olhamos para a indústria de Óleo e Gás, ela vem tentando reduzir o carbono. Há vários caminhos para neutralidade do carbono. É importante reforçar o papel da indústria de Óleo e Gás nessa reestruturação energética”, destacou Giovani Machado da Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
A apresentação da Firjan, “Integração Energética” foi realizada pelo coordenador de Conteúdo Estratégico de Petróleo, Gás e Naval, Thiago Valejo. “Trazendo uma visão complementar, usamos integração energética para não passar a impressão de que o Petróleo e o Gás deixarão de ser importantes. A partir do momento que agregamos novas energias, outras cadeias de fornecedores surgirão. O Brasil tem maior utilização de energias mais limpas. Algumas outras ações que faremos sobre esse tema serão: Websérie da Firjan sobre Novas Energias, com primeiro tema sobre Desenvolvimento de Eólicas Offshore no Brasil e a Experiência Holandesa; Lançamento da 6ª edição do Anuário do Petróleo 2021 nos dias 24 e 31/08; e Websérie Rota de Hidrogênio, dia 03/08”, destacou Thiago.
Considerações finais
No encerramento, um dos coordenadores da Rede Petro-BC, Glauco Nader, destacou que é importante esse tema para tentar entender os processos e trazer para um plano operacional e decisório para as empresas que estão mais à frente da cadeia produtiva.
“O cenário do Brasil é diferente. Esse olhar de oportunidade, especificamente no Rio de Janeiro, tem esses outros projetos que vêm surgindo. A indústria precisa estar atenta às qualificações que serão necessárias e às regulamentações que virão para acompanhar o setor. São projetos de longo prazo”, ressaltou Thiago Valejo da Firjan.
“O olhar prioritário são as oportunidades do Gás Natural. O Projeto de um Porto privado em Macaé é espetacular e gerará um volume de oportunidades e o setor de Petróleo terá um papel significativo na retomada. É importante estar atento às oportunidades que surgirão na renovação energética. Continuo à disposição da Rede Petro-BC”, disse Alfredo Renault da ANP.
“É importantíssimo termos a cadeia de fornecedores preocupada com esse assunto. Olhar as oportunidades, dialogar com os clientes e alcançar negócios que aumentem a competitividade e a resiliência da transição energética e descarbonização”, finalizou Giovani Machado da EPE.